| Igreja
Do grego ekklesía (de kaleo, ek-kaleo), isto é, convocatória, assembleia reunida. Este nome é, por isso, dado à comunidade cristã e, por extensão, ao lugar onde se reúne a comunidade para a celebração dos santos mistérios. A comunidade assim reunida é, pois, o novo templo, o templo de pedras vivas, em que Deus habita e Cristo continua presente. Por isso, para distinguir a comunidade e o lugar onde ela se reúne, usa-se o mesmo nome de Igreja indistintamente, só que se escreve com maiúscula quando se refere à comunidade e com minúscula quando se refere ao edifício.
| IHS
Três primeiras letras gregas maiúsculas do nome de Jesus. A forma latinizada deste monograma levou a algumas interpretações populares. Retemos esta: I=Iesus / H=Hominum / S=Salvator (Jesus Salvador dos Homens).
| Imposta
Faixa intermédia entre abóbada ou arco e os suportes (colunas, pilares ou muros).
| Incenso
Do latim incendere, acender. É uma resina que, ao arder, produz aroma agradável. É queimada no turíbulo (do grego thus = incenso). O que transporta o turíbulo ou o que incensa chama-se turiferário. Era já usado no Egipto para as cerimónias religiosas, antes de os hebreus lá terem chegado. Tornou-se clássico o rito do incenso (cfr. Ex. 30). A rainha de Sabá ofereceu a Salomão muitos perfumes (cfr. 1 R 10). Os Magos trouxeram, entre os presentes, incenso, como se anunciara em Is. 60,6.Esta prática, atestada pela Bíblia, entrou, a partir do séc. IV, na linguagem litúrgica da Igreja, quer na Missa, quer na Liturgia das Horas, quer noutras celebrações. A interpretação foi retirada do Apocalipse (cfr. 5,8; 8, 3-4), evocando a oração dos fiéis.
| Insígnias
Emblemas ou objectos distintivos de uma dignidade, função ou pertença a determinada corporação.Insígnias pontificais: anel, cruz peitoral, báculo, pálio, mitra, e outros adereços: luvas, cáligas, etc.